quinta-feira, 24 de abril de 2014

#92 Resenha - Quando eu era Joe (Keren David)

Imagine o que é perder, em uma única noite, sua casa, seus amigos, Como é possível viver mentindo sobre todas as coisas? Sua escola e até mesmo o seu nome. Aos 14 anos, Ty presencia um crime bárbaro num parque de Londres. A partir desse momento, tudo muda para ele: a polícia o inclui no programa de proteção à testemunha, e Ty é obrigado a assumir uma vida diferente, em outra cidade. O menino ingênuo, tímido, que costumava ser a sombra do amigo Arron, matricula-se na nova escola como Joe... E Joe não poderia ser mais diferente de Ty: faz sucesso com as meninas, torna-se um corredor famoso... Joe é tão popular que acaba incomodando os encrenqueiros da escola. Ser Joe é bem melhor do que ser Ty. Mas, logo agora, quando ele finalmente parece ter se encaixado no mundo, os atentados e ameaças de morte contra sua família o obrigam a viver no anonimato, em fuga constante e sob a pressão de prestar depoimentos sobre uma noite que ele gostaria de esquecer. Um livro – de tirar o fôlego! – sobre coragem e sobre o peso das consequências do que fazemos.

Olá pessoal! Tudo bem com vocês? Terminei essa leitura ontem e posso descreve-lo em apenas uma palavra: decepcionante! Mas como isso é uma resenha, vocês querem mais do que uma palavra. Então vamos la!

Primeiramente achei um exagero a sinopse dizer que é um "livro de tirar o fôlego". Gente! O garoto fica o livro inteirinho narrando a sua vida popular em um colégio novo, as briguinhas com sua namorada metida, os amigos bobões que aproveitam a amizade com um cara popular e todas aquelas baboseiras de histórias adolescentes que todo mundo conhece. O pingo de ação que teve no livro era ridícula, previsível e no final das contas sempre dava tudo certo. 

A autora querendo escrever um personagem que ocasionalmente fala que nem gângster foi o fim! Escrever "ocês" para usar isso como um tom ameaçador pra mim passou dos limites. Ele parecia mais uma mistura de maloqueiro com caipira do que um cara realmente malvado. Sério, ridículo. Me da vontade de rir da situação quando lembro. 

Outra coisa que quero destacar é a capa. Quando li a sinopse achei a capa colorida de mais, azul de mais festiva de mais. Os pingos vermelhos de sangue pareciam ridículos para mim. Pela sinopse imaginava algo mais sombrio, misterioso ou algo assim. Mas quando li o livro, pensei: "Não, a capa tem tudo a ver com a história. Afinal, fala mais sobre a vidinha boba do guri do que um assassinato em si. Então o colorido da capa combina totalmente. 

O.K. Pra não ser totalmente negativa quanto ao livro, eu li sem ser totalmente torturada por ele. Se ele fosse extremamente ruim eu não teria nem terminado. Mas é sinceramente um desperdício. Eu só continuei por que eu realmente fiquei curiosa com o que ia acontecer - mesmo que fosse super previsível. 

Como sempre falo aqui nas resenha de livros que não gosto. Se você já tinha um interesse em ler "Quando eu era Joe" não deixe de ler. Nós não temos gostos totalmente iguais. O que desagrada a mim, pode agradar você! 

2 comentários:

  1. Eu nem consegui terminar esse livro, sério, quando ele disse que se sentia um pedófilo quando olhava pra menina que era um ano mais nova do que ele (Ou seja, tinha 13) eu pensei: Não dá! E ele voltou pra estante rapidinho e nem vai ficar lá por muito tempo, quero fazer uma doação pra biblioteca da escola e esse vai ser um dos que vou dispensar, acredito que adolescentes podem gostar da leitura, mas pra mim não deu.
    Beijo Pam, espero sua visitinha lá no blog amiga.

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  2. Confesso que nunca tive vontade de ler esse livro, principalmente sobre personagens super populares que narram uma vida meio "exagerada". Depois da resenha, tenho ctz que não vou gostar nem um pouco da narrativa.
    Beijo

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